Não posso perder o foco e a objetividade deste trabalho, não digo isto por mim, mas pelas pessoas que se encontram a minha volta.
Não sou um salvador nem nada e nem pretendo ser. Mas a cultura mundana tem me questionado nos meios digitais e sociais, pois não conseguem definir minha postura diante da sociedade.
Uns dizem que sou crente, que sou místico, e alguns me chamam de ateu, incrédulo, blasfemador e herético.
Preguiça de ler? Então ouça!
Foda conciliar tudo isto numa só pessoa!
É sério, para que se baste uma discussão, muitas vezes fico em silêncio para que o “fulaninho” perca argumentos, então tento me fingir de ateu, de incrédulo, herético e blasfemador, ao mesmo tempo que exprimo confiança nas minhas crenças…
Complicado né?
Mas infelizmente a sociedade é assim, ela define uma pessoa por rótulos. Ainda hoje, uma pessoa que se declara ateu não é bem vista nem mesmo por outros ateus!
Infelizmente se deve ter uma religião para se ter um caráter!
Não é uma afirmação minha não, mas do sistema.
Sim, do sistema.
Para muitas pessoas chamar as religiões de sistema é um termo novo e uma novidade. Tem-se a impressão que o sistema religioso se corrompeu há poucos anos e agora precisa ser combatido como um time de políticos corruptos.
Mas não, acreditem, o sistema religioso é corrompido há muitos anos. Na verdade, ele nasceu corrupto.
Desde Salomão, quando ele criou o primeiro sistema religioso, este já nascera corrupto. Quando passou a adorar os objetos de um templo como coisas do deus sagrado, a babilônia se instalou no meio daquele que era chamado de “O Povo de Deus”, não por acaso.
Constantino, já na era cristã, ou melhor, quem deu o ponta-pé inicial na era cristã, ele seguiu os mesmos passos de Salomão, mas fez isso aperfeiçoando o que já existia.
Restaurou a forma de adoração em templos, mas mudou o nome para não relacionarem aos templos antigos. Uniu dogmas e rituais, criando um novo conceito religioso aonde cada um podia expressar suas crenças mas sem fugir da nova (pelo menos no início).
Quando por “incidentes” a força religiosa tornou-se tão poderosa que até mesmo reis estavam sob seu domínio.
O golpe mais forte veio quando se instaurou a ordem pelo caos. Mudou os nomes dos sacerdotes, igualmente para não serem relacionados, criou medo na sociedade que foi condicionada a crer que se não fizessem o que lhes era ordenado, um inferno de tormentos eternos lhes cairia sobre suas pobres almas.
Mas o pior de tudo é que este sistema é utilizado até os dias de hoje. Pouco menos feroz, mas com tamanha força como antigamente.
O sistema oprime e comanda através do emocional psicológico e por mais que possa parecer absurdo, é tão somente para ROUBAR o seu dinheiro e manter um poder econômico político.
Aqui volto no início deste tema, que é a razão pela qual a sociedade trata tão mau seus ateus.
Porque o sistema condicionou a sociedade a acreditar que sem uma religião uma pessoa não vale nada, porque uma sociedade sem religião não pode ser controlada!
Entenderam?
“SEM RELIGIÃO UMA SOCIEDADE NÃO PODE SER CONTROLADA!”
O sistema não teme o ateu em si,porque ser ateu, como já dissemos em postagens anteriores, ser ateu não significa não acreditar em nada. O sistema teme aquele que não tem religião, que vive sem religião e que não depende de religião!
Enquanto existe esta briga tola entre crentes e ateus, o sistema esta bem, porque o ateu briguento, que é crente em seu ponto de vista, mantém e reforça a fé idiota e cega do crente fiel, que defende a igreja de pedra fendida com a própria vida, sem ser isso que as escrituras pedem.
Agora o “cara” que abre a boca e não ataca peões, mas vai com tudo sobre o tabuleiro, que meche com a estrutura do sistema, este sim passa a ser um perigo.
Ele em si não pode fazer nada contra o sistema, não tem forças. Mas as pessoas que o ouvem e acabam acordando, que passam a pensar por conta própria e saem do sistema, este é tido como uma perca financeira. Ou seja, prejuízo.
Se você tirar o alimento do sistema, o sistema morre.
A babilônia cai inevitavelmente.
E é importante ter certeza que não se bate de frente ao sistema sem consequências, ele se defende ferozmente como a besta “Anti-Cristica” que é. Como a verdadeira prostituta sedutora que sempre foi e será.
Mas ruirá, cedo ou tarde e não sobrará nada, nem pó do que um dia fora.
Não será nossa geração a ver isso, ou será, não tem como prever, mas quem estiver no sistema, contaminado com as águas de suas iniquidades e prostituição, sucumbirá junto.
Isto é fato e está mais do que na hora das pessoas acordarem. Existe sim um Pai Criador, não um deus fraco, corrupto e imperfeito, que só é presente dentro dos antros de pedras fendidas. Que existe apenas pelo fato das pessoas o procurarem para adorar e darem dinheiro.
O Pai, Onipresente, Perfeito e que está em tudo e em todos, que sem Ele o que existe não existiria, não é um deus ou simplesmente deus romano cristão. Ele é tudo e por isso se define a si mesmo como “EU SOU”!
Este não precisa de cantorias, nem de dinheiro, nem de templos, nem de nada. o Pai é simples, pequeno e grande ao mesmo tempo, o Pai é Amor, puro e incondicional.
O deus religioso, podre e feio, não é mais que Baal, cercado de adoradores e oferendas.
A este deus pobre e fraco, será feito como Elias fez em seu tempo.